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sábado, 2 de novembro de 2013

O Mimetismo na natureza





O mimetismo é uma especie de camuflagem, no qual o ser vivo adquiriu por seleção natural durante milhões de anos de modificações genéticas, onde ele se parece com outro ser vivo. Como  coloração do organismo, a textura de sua superfície, a morfologia corporal, bem como o comportamento e características químicas. 

No entanto, mimetismo e camuflagem são fatores adaptativos totalmente diferentes. Podemos concluir que há várias formas de mimetismo tais como: defensivo, agressivo e um terceiro tipo, não tão evidente, o reprodutivo. Este último tipo é muito comum entre os vegetais, como as flores da orquídea Ophrys apifera mimetizam fêmeas de abelhas, liberando um odor para atrair os machos. Assim, quando o zangão tenta copular com a flor, ele se enche de pólen e contribui para a reprodução da orquídea.


Mimetismo de Defesa:


Os animais tentam se parecer com outros de espécies diferentes que têm gosto ruim ou são venenosos. Como exemplo, algumas abelhas têm desenhos parecidos com corujas em suas asas. A cobra falsa-coral não possui veneno (na verdade, possui, mas raramente consegue utilizá-lo em razão da pequena abertura de sua boca), por isso tenta parecer-se com a coral verdadeira.

Outra forma mimética de defesa é em relação à borboleta monarca e a borboleta vice rei. A borboleta monarca possui coloração laranja e preta, muito vistosa, sendo um animal facilmente visto em seu ambiente natural, entretanto, essa espécie de borboleta produz uma toxina que a torna não palatável aos seus predadores. Quanto à borboleta vice rei, essa tem um sabor agradável, mas nenhum animal a caça. Adivinhe o porquê? Exatamente, a borboleta vice rei se assemelha e muito ao padrão de cor e desenho apresentado pela borboleta monarca. Desta forma, ela garante sua segurança ao apresentar semelhança com a outra borboleta.

Os mimetismos de ataque: 

Correspondem a animais predadores que adotam um aspecto parecido ao da presa para se puderem aproximar sem serem descobertos, como é o caso de uma espécie de aranha que se assemelha a uma das formigas que constituem a sua alimentação. De idêntico modo o Bútio, uma ave de rapina, se confunde com outras e se mistura com elas para poder caçar.


A explicação para essas semelhanças não está na coincidência, mas na seleção natural, uma vez que os ancestrais das especies miméticas se beneficiavam dessas semelhanças adaptativas e por isso tiveram essa característica transmitida a seus descendentes.


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