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segunda-feira, 15 de julho de 2013

Estamos conectados biologicamente uns com os outros. Através do DNA

DNA é a molécula que carrega a "receita" de todos os seres vivos. Pessoas, animais, frutas e até simples organismos celulares, como os plânctons nos oceanos, carregam uma sequência de bases hidrogenadas (A, C, G, T) enroladas em uma dupla hélice. A ordenação dessas quatro letrinhas dentro do núcleo das células define o desenvolvimento e as características de cada ser - da cor dos olhos até se ele será uma bactéria ou uma pessoa -, assim como indicam se o indivíduo está distante geneticamente de outras espécies que vivem na Terra. A partir desse "parentesco", os cientistas podem usar o genoma de animais, insetos e frutas para testar remédios, entender o desenvolvimento de doenças e, claro, desvendar o quebra-cabeça da evolução humana.





Os bonobos ("Pan paniscus") são considerados os parentes mais próximos na linha evolutiva humana. Pesquisa do Instituto Max Planck da Alemanha, de 2012, descobriu que os macacos têm 98,8% de compatibilidade com o homem - a diferença de 1,2% do genoma só perde na comparação entre os bonobos e os chimpanzés, que compartilham 99,6% do DNA 


Outro "primo" bastante conhecido dos humanos é o chimpanzé. Esses simpáticos macaquinhos também carregam a mesma semelhança que os bonobos e compartilham 98,8% do DNA humano





Os poderosos gorilas têm só 2% de diferença do DNA de humanos, bonobos e chimpanzés, segundo o Museu de História Natural dos Estados Unidos. Os macacos encontrados na África têm 98,4% de compatibilidade com o genoma de seus três primos menores.





A empresa norte-americana Celera Genomics garante que ratos e camundongos se diferenciam dos humanos em menos de 3% do DNA. O sequenciamento do cromossomo 16 mostrou que o roedor têm mais semelhanças do que muita gente gostaria: os pequenos animais compartilham 97,5% do genoma humano, à frente de algumas espécies de macacos. Pesquisas de outros laboratórios e institutos de pesquisas, no entanto, dizem que o DNA do rato chega a ser até 15% diferente do dos homens (que corresponde a 85% de compatibilidade) 



Uma diferença de 3,1% do DNA distingue os macacos da Ásia, como é o caso do orangotango, dos seres humanos e também dos símios africanos - ou seja, os animais têm 96,9% de compatibilidade, em média, com as pessoas





O rhesus ("Macaca mulatta") é considerado o parente mais "distante" das pessoas entre o grupo de macacos, com quase 10% de diferença do DNA humano. Segundo o Museu de História Natural dos Estados Unidos, mantido pelo Instituto Smithsonian, eles têm, em média, 93% de compatibilidade.


Pesquisadores do Instituto Nacional do Câncer SAIC-Frederick, dos Estados Unidos, descobriram que as pessoas têm 90% do DNA do gato. O grupo diz que a identificação dos 20.285 genes do animal de estimação (isto é, cerca de 95% do genoma) pode ajudar na busca por novos tratamentos para doenças


As vacas têm entre 75% e 80% de semelhança com os humanos, afirma pesquisa de sequenciamento genético do departamento de biologia da Universidade Georgetown, em Washington, nos Estados Unidos






Cientistas britânicos decifraram o genoma do peixe-zebra ("Danio rerio") com tanta precisão que foi possível fazer comparações diretas entre a espécie e os seres humanos, ajudando no estudo de doenças genéticas humanas. Ao sequenciar cerca de 26 mil genes do peixe-zebra, o maior já feito até agora, eles descobriram que 70% do genoma humano tem seu equivalente no da espécie 


A mosca de fruta é um dos insetos mais usados em modelos animais por ter 60% do genoma humano. A compatibilidade genética ajuda os pesquisadores a decifrar evolução de doenças, assim como alguns mecanismos básicos do organismo 






Um professor de genética da Universidade College de Londres, na Inglaterra, descobriu que o DNA das pessoas é igual metade do DNA de uma banana. Para chegar ao resultado, Steve Jones decifrou o genoma da fruta tropical e o comparou com os dados do Projeto Genoma Humano, que mapeou todos os genes do corpo humano


Os dados do Projeto Genoma Humano também indicaram que há cerca de 40% de semelhança entre o DNA do repolho e o das pessoas. Segundo os cientistas, plantas e animais têm um ancestral comum e dividiram o mesmo gene antes de serem separados há bilhões de anos.




Mariane SD




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