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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

A planta que retorna do mundo dos mortos


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O nome dela é rosa-de-Jericó, ou cientificamente conhecida como Selaginella lepidophylla. Esta planta faz parte de um grupo de vegetais (lipocódios) que pouco evoluiu ao longo de milhões de anos. Existem evidências de sua existência, quase inalterada de cerca de 400 milhões anos. Mas a rosa-de-Jericó possui características incríveis, com um impressionante traço evolutivo: a capacidade de sobreviver em ambientes altamente desérticos, usando de estratégias inacreditáveis.


É uma planta do deserto que cresce no Oriente Médio e na América Central. Durante longos períodos de tempo estas plantas vivem em regiões desertas, crescendo e reproduzindo-se como qualquer outra planta, até o meio ambiente deixar de lhes favorecer uma existência saudável . Quando chega essa altura, as flores e as folhas secas caem e os galhos secos encolhem-se, formando uma bola. As plantas retiram as suas raízes do solo e permitem ao vento transportá-las pelo deserto, até chegarem novamente a um sítio húmido onde podem continuar a crescer e a propagarem-se. A bola volta a abrir-se totalmente e a soltar as suas sementes, que germinam. Assim que entram em contacto com água, as jovens plantas de aspecto seco começam rapidamente a florescer. Voltam a vida!

Parece que a rosa-de-Jericó “sente” o que deve fazer durante este processo, pois elas não se mantêm necessariamente no primeiro lugar onde param, elas investigam o local para verificando onde é mais adequado ao crescimento.
E assim como já era de se esperar, o ser humano já encontrou uma forma de explorar as características dessa planta. Algumas pessoas vagam pelo deserto em busca das bolas para vender. É possível comprar a “bola seca e morta”, levá-la para casa e vê-la florescer em questão de horas somente pelo simples contato com a água.



Fonte: Diario de Biologia

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