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sexta-feira, 21 de junho de 2013

Relógios moleculares

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Nos últimos 40 anos, biólogos evolutivo têm investigado a possibilidade  de que algumas alterações evolutivas ocorreram similar ao funcionamento de um relógio. Ao curso de milhares de anos, mutações podem acumular-se em qualquer determinado trecho de DNA a uma velocidade confiável. Por exemplo, o gene que codifica a proteína alfa globulina (um componente da hemoglobina) sofre mudanças de base a uma taxa de 0,56 mudanças por par de base por bilhão* de anos. Se essa taxa é confiável, o gene pode ser usado como um relógio molecular.

Quando um trecho de DNA de fato se comporta como um relógio molecular, se torna uma ferramenta poderosa para estimar as datas de eventos de separação de linhagens. Por exemplo, imagine que comprimentos de DNA encontrados em duas espécies, diferem apenas por 4 bases, e nós sabemos que esse comprimento inteiro de DNA muda a uma taxa de aproximadamente 25 milhões de anos. Isso significa que as duas versões do DNA diferem por 100 milhões de anos de evolução e que seu ancestral comum viveu há 50 milhões de anos.

Como cada linhagem vivenciou sua própria evolução, as duas espécies provavelmente descendem de um ancestral comum que viveu há, ao menos, 50 milhões de anos.

Essa técnica tem sido usada para investigar vários problemas importantes, incluindo a origem do ser humano moderno, a data da divergência humana-chimpanzé e a data da “explosão” Cambriana.

Usar relógios moleculares para estimar datas divergentes depende de outros métodos de datação. Para calcular a taxa  em que um trecho de DNA sofre alterações, biólogos têm que usar datas estimadas de outras técnicas de datação, relativas ou absolutas.

*Esse número é para alterações que afetam a estrutura da proteína.

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