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quarta-feira, 19 de junho de 2013

Indo contra a maré de pseudociências – UFOS

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Vamos começar conceituando pseudociência:


Uma pseudociência é qualquer tipo de informação que se diz ser baseada em factos científicos, ou mesmo como tendo um alto padrão de conhecimento, mas que não resulta da aplicação de métodos científicos.

Os pseudocientistas geralmente se baseiam em crenças e hipóteses, e geralmente não estão abertos a colocar em teste suas alegações.  As afirmações deles carecem de provas ou plausibilidade, não são confiáveis ou de outra forma, não tem estatuto científico.

O método científico é um conjunto de regras básicas de como se deve proceder a fim de produzir conhecimento dito científico, quer seja este um novo conhecimento quer seja este fruto de uma integração, correção (evolução) ou uma expansão da área de abrangência de conhecimentos pré-existentes. Na maioria das disciplinas científicas consiste em juntar evidências empíricas verificáveis - baseadas na observação sistemática e controlada, geralmente resultantes de experiências ou pesquisa de campo - e analisá-las com o uso da lógica. Para muitos autores o método científico nada mais é do que a lógica aplicada à ciência.

Veja abaixo:





Tudo bem se você acredita que existe vida em outros planetas, afinal a química da vida esta espalhada pelo cosmos. E tem um ramo da ciência que estuda a origem, evolução, distribuição, e o futuro da vida no Universo, é a astrobiologia.

A astrobiologia utiliza pesquisas multidisciplinares que compreendem astronomia, biologia molecular, ecologia, ciências planetárias, ciências da informação, tecnologias de exploração espacial e disciplinas correlatas. Esse vasto caráter interdisciplinar da astrobiologia resulta em visões e compreensão amplas de fenômenos cósmicos, planetários e biológicos, porém requer o esforço coordenado e conjunto de pesquisadores de diversas áreas.

No entanto, não tem evidencia que aliens estiveram aqui, ou que passeiam em nossos céus, ou que estão entre nós.  Esse estudo de relatos de abdução, de registros visuais de  Óvnis  é chamado ufologia - e é uma pseudociência. E por encontrar um vasto material sobre isso, é fácil uma pessoa leiga acreditar. Então, antes de acreditar nessas informações, procure entender um pouco das leis da físicas, procure opinião de cientistas renomados, que já falaram que não tem como esses aliens (se existirem) terem chegado até aqui.


Devido às dificuldades de obtenção de dados confiáveis e de fácil acesso para pesquisadores, a Ufologia não constitui uma pesquisa de reconhecido caráter científico, constituindo-se num ramo do conhecimento no qual supostamente há o exercício de vários ramos científicos para contribuição à ufologia. Todavia, nenhum estudo científico feito por pesquisadores qualificados mostrou um resultado que não fosse uma explicação mundana. Esses avistamentos podem estar relacionados com fenômenos atmosféricos. As supostas evidências, são na verdade fraudes. Você não vê um artigo sequer desses ufólogos em revistas serias de ciência. 



O surgimento desse mito é em torno da segunda guerra mundial. Somando o desenvolvimento da ciência com a imaginação popular incentivada pela literatura e pela mídia comercial e as crescentes tensões mundiais temos aí um quadro perfeitamente cabível à explosão do “fenômeno UFO” e à possível criação de um dos maiores mitos da história mundial. Lembrando também que os nazistas se aproveitaram disto para criar modelos de discos voadores e através do seu ministério da propaganda divulgar a ideia que eles teriam uma “superarma”

A prova desse cenário é que em 1938, portanto um ano antes do início da segunda guerra mundial e frente ao medo da ascensão do nazismo, Orson Welles, nos EUA, produziu uma transmissão radiofônica, ao vivo, relatando o livro de Wells “A Guerra dos Mundos” que ficou famosa por provocar pânico nos ouvintes que imaginaram uma invasão extraterrestre.




E mesmo com a química da vida espalhada pelo universo, para ela surgir e evoluir para seres capazes de questionar o universo no qual vivem, requer muitos fatores favoráveis.

Será mais “fácil” encontrar microrganismo em outros planetas do que vida pluricelular, porque esses microrganismos se desenvolvem em ambientes extremos.

A terra se formou em torno de 4,5 bilhões de anos atrás, mas como os sistema solar era  muito instável e violento, a Terra sofria bombardeios constantes, a vida só encontrou condições ideais para se desenvolver em torno de 1 bilhão de anos depois.

Leia um trecho abaixo retirado do livro Criação Imperfeita do Astrofísico Marcelo Gleiser:

“Sinais de vida são encontrados a 2,8 bilhões de anos em colônias de extremofilos, que apareceram em aguas rasas. As colônias foram formadas principalmente por cianobactérias capazes de produzir oxigênio através da fotossíntese. Forem eles que preparam a atmosfera da Terra, transformando a composição química, que passou a ser rica em oxigênio. Voltando mais no tempo, estromatólitos encontrados na Austrália e datados de 3,5 bilhões de anos são aceitos pela maior parte dos geoquímicos como tendo assinaturas relacionadas com seres vivos. A evidência atual é de que a vida na Terra existia há 3,5 bilhões de anos atrás.” 



Então, a vida é rara, e a vida inteligente é mais rara ainda.




E se esse extraterrestes existirem estão a anos luz de distância, e uma viagem até aqui ia demorar anos e mais anos. E eles teriam que viajar a quase velocidade da luz. E se eles são mais evoluídos do que a gente, eles conhecem as leis da física, e podem conhecer o cosmos melhor do que nós. Sabem dos perigos que os aguardam nessa viagem.

Como disse Neil de grasse Tyson - a nossa ciência seria brinquedo nas mãos das crianças deles - a teoria da relatividade seria intuitivo em suas mentes. 

http://www.youtube.com/watch?v=NrJt5jAP7ZM


A viagem:

O espaço interestelar é praticamente vazio. Para cada centímetro cúbico, os cientistas acreditam que exista cerca de dois átomos de hidrogênio - no mesmo espaço, no ar da Terra, há cerca de 30 bilhões de átomos do mesmo elemento.

Contudo, em entrevista à New Scientist, o cientista William Edelstein, da Universidade de Medicina John Hopkins, em Baltimore, nos Estados Unidos, diz que esse gás escasso pode fazer mais mal em uma viagem próxima à velocidade da luz do que um ataque romulano aos tripulantes da espaçonave Enterprise - da série Star Trek.

Baseado na teoria da relatividade de Albert Einstein, se acredita que o hidrogênio que está no espaço interestelar seria transformado em uma intensa radiação que poderia, em segundos, matar os tripulantes e destruir os equipamentos eletrônicos. Segundo Edelstein, a 99,999998% da velocidade da luz, os átomos do gás gerariam uma energia de 7 teraelectron volts - a mesma energia que os prótons do Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês). "Para a tripulação, seria como estar de frente ao raio do LHC", diz Edelstein.

O casco da espaçonave até poderia prover uma pequena proteção. Segundo Edelstein, uma camada de 10 cm de alumínio poderia absorver menos de 1% da energia. Ele afirma que, como os átomos de hidrogênio tem apenas um próton no núcleo, estes poderiam expor a tripulação a uma perigosa radiação ionizante que quebraria os elos químicos e danificaria o DNA. "Os átomos de hidrogênio são minas espaciais inevitáveis", diz o cientista.



A Paralisia do sono pode explicar relatos de abdução. A paralisia do sono corresponde a um estado não usual de consciência no qual atingimos lucidamente o limiar entre a vigília e o sonho. Em outras palavras: nossa consciência se encontra em um ponto limítrofe entre o mundo vígil e o mundo onírico. Obviamente, não estou me referindo à narcolepsia ou a estados patológicos similares, nos quais a pessoa desfalece mantendo a consciência em situações arriscadas como durante o trabalho ou no trânsito. Durante a paralisia do sono, estamos às portas do nosso universo onírico. Em tal fase, podemos reverter o processo letárgico ou dar-lhe continuidade. Se nos aterrorizarmos ante a impossibilidade de movimento e as percepções alteradas, o reverteremos. Se nos mantivermos tranqüilos e permitirmos que o processo natural do sono tenha continuidade, teremos a experiência fantástica do sonho lúcido. É uma experiência cobiçada por muitos.

Isto explica muitos relatos de sonhos nos quais as pessoas se vêem deitadas na cama e incapazes de se mover. As alucinações que podem acompanhar a paralisia do sono tornam mais provável que as pessoas que sofram do problema acreditem que tudo não passou de um sonho, já que objetos completamente fantasiosos podem aparecer no quarto em meio a objetos normais. Alguns cientistas acreditam que este fenômeno está por trás de muitos relatos de abduções alienígenas e encontros com fantasmas.




Enfim, o fenômeno UFO ainda permanece até nossos dias.

Poderíamos dizer que o mito ainda levará dezenas de anos para terminar? Permanecerá para sempre mudando sua forma e apresentação? Ou poderíamos dizer que um dia faremos contato.

Como disse Carl Sagan:

Nós começamos a mandar ondas de radio para o espaço há pouco tempo, então, pode ser que não tenha extraterrestre nas redondezas. Talvez eles não estiveram aqui porque não sabem que a gente existe.

E se eles existirem, quem garante que eles têm essa vontade de exploração, de colonização? Isso é da mente humana, não sabemos se esse pensamento repetiu em outra civilização.

E até que estudos  de caráter científico sejam divulgados, vai permanecer no imaginário popular.





Fontes: Site Terra(reportagem)

e Wikipédia

Um comentário:

  1. Eu acho que é uma questão de se entender o conceito. A Ufologia não pode ser considerada uma ciência acadêmica, sim, concordo.

    Mas em uma pesquisa ufológica séria, ela deve usar o conhecimento de outras ciências acadêmicas para explicar os fenômenos que investiga.

    Mas a ufologia não depende de ETs. Veja, Ufologia é um anglicismo conveniente para não se falar OVNIologia.

    UFO = OVNI = Objeto Voador Não Identificado.

    Isto posto, a Ufologia não estuda extraterrestres nem suas naves, e sim os OVNIs, estes sim podem ser estudados. OVNIs existem, e não há como dizer o contrário. As Forças Armadas de todos os países estudam o fenômeno OVNI.

    A Hipótese Extra Terrestre é UMA das hipóteses para explicar alguns dos fenômenos envolvendo a casuística ufológica, mas daí a chegar nessa conclusão que a ufologia estuda extraterrestres, é no mínimo assumir que não sabe o significado das palavras e termos, ai neste caso, sequer poderia se dar ao trabalho de opinar sobre o tema :)

    Caso queiram conhecer um pouco mais sobre o tema, visite nosso site.

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