CURRENT MOON

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Parélio solar

Clique nas imagens para ampliar 

Halo solar e parélio




Um parélio é uma mancha brilhante comum em um halo solar.

Raro, mas gratificante ver tais espetáculos, conhecidos também como sundogs.

O parélio, que sugere a existência de dois outros sóis, um de cada lado do Sol, constitui parte de um conjunto de fenômenos óptico-meteorológicos luminosos, mais ou menos coloridos, designados da seguinte maneira:  pequeno halo, fenômeno mais freqüente; grande halo, pouco freqüente;  circulo paralélico, raro;  circulo circunzenital, raro;  círculo circunzenital inferior, muito mais raro; na intersecção entre o círculo parélico e o pequeno halo são visíveis os parélios de 22 graus 6- ou “falsos sóis”, em inglês dog’s Sun; por outro lado, na intersecção do círculo parélico com o grande halo são visíveis com menor intensidade os parélios de 4 graus 7.

As caudas que acompanham cada parélio são orientadas na direção oposta ao Sol, nos círculos parélicos, designação genérica dada tanto ao pequeno como ao grande halo. Em casos especiais, a 120 graus, o observador poderá ver os parantélios  e, em direção oposta ao Sol, a 180 graus, o antélio. Além destes, outros arcos menos ou mais coloridos podem ser assinalados, como o arco de Lowitz, um arco tangente superior ao pequeno halo, e o arco de Parry, arco tangente ao grande halo no ponto de contato de circunzenital inferior a este halo.

A teoria da formação destes halos e arcos afirma que eles são produzidos pela refração da luz solar em cristais de gelo. A causa meteorológica desse conjunto de fenômenos luminosos é um sistema de baixa pressão que cria violentas correntes, elevando o ar úmido à altitude de 9 mil a 15 mil metros, onde as temperaturas atmosféricas são inferiores ao ponto de congelamento da água. Nessas condições, o ar supersaturado de vapor de água se condensa em nuvens do tipo altos-estratos e/ou cirros, nas quais se desenvolvem cristais de gelo de diversas formas e dimensões. O fenômeno resulta da incidência dos raios luminosos nesses cristais.

A refração num diedro de 60 graus, em cristais de dimensões que atingem até 20 micrômetros, vai produzir o pequeno halo, com o raio de abertura de 22 graus, colorido de vermelho no interior e de azul-violeta no exterior, por efeito da difração. Ao contrário, o grande halo corresponde a fenômeno idêntico de refração por ângulos de 90 graus de uma face e/ou de uma extremidade plana, em cristais de eixo vertical e dimensões de 50 a 500 micrômetros. O raio angular do halo grande resultante é de 46 graus.

Quando os raios solares penetram obliquamente ao eixo dos cristais ocorrem parélios, ao contrário do que sucede com os halos que resultam de incidência perpendicular aos eixos desses cristais. Por usa vez, o círculo parélio provém de um reflexo de luz sobre as faces lateral verticais e sobre as bases planas horizontais. O círculo circunzenital superior resulta da incidência dos raios nos cristais pela face horizontal superior e a sua emergência por uma face lateral vertical. Quando a luz penetra por uma face lateral e emerge pela base inferior forma-se o círculo circunzenital inferior.



A imagem acima foi tirada através de um filtro de polarização no mês de outubro de 2012, em Mérida, Espanha.









Esse foi fotografado na Mongólia 




Fontes:

Revista Super Interessante

e

http://apod.nasa.gov/apod/ap130527.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário