Espirais:
São galáxia como a nossa Via Láctea, outro exemplo é Andrômeda. Quando vistas de frente, apresentam uma clara estrutura espiral. Possuem algumas semelhanças como, um disco, um halo e braços espirais no entanto, apresentam diferenças entre si principalmente quanto ao tamanho do núcleo e ao grau de desenvolvimento dos braços espirais. De acordo com o esquema proposto por Hubble, como consequência das diferenças podem subdividir-se nas categorias Sa, Sb e Sc, de acordo com o grau de desenvolvimento e enrolamento dos braços espirais e com o tamanho do núcleo comparado com o do disco.
Sub-divisões das galáxias espirais
| ||||
a | núcleo maior, braços pequenos e bem enrolados | |||
b | núcleo e braços intermédios | |||
c | núcleo menor, braços grandes e mais abertos | |||
As galáxias espirais têm diâmetros que variam de 20 mil anos-luz até mais de 100 mil anos-luz. Estima-se que suas massas variam de 10 bilhões a 10 trilhões de vezes a massa do Sol. Nossa Galáxia e M31 são ambas espirais grandes e massivas.
Clique nas imagens para ampliar
M81 (Galáxia de Bode ou NGC 3031).
Galáxia espiral do tipo Sb, a 12 milhões de anos-luz da Terra, na constelação da Ursa Maior.
Galáxia espiral do tipo Sb, a 12 milhões de anos-luz da Terra, na constelação da Ursa Maior.
Elípticas:
Cerca de um terço das galáxias são elípticas na sua forma. As galáxias elípticas apresentam forma esférica ou elipsoidal, e não têm estrutura espiral. Têm pouco gás, pouca poeira e poucas estrelas jovens. Elas se parecem ao núcleo e halo das galáxias espirais.
As maiores destas galáxias elípticas podem ter 1013 massas solares e ter cerca de 105 anos-luz de diâmetro, mas estas galáxias gigantes são raras. As mais comuns são as galáxias elípticas anãs que contêm poucos milhões de massas solares e têm apenas cerca de 6000 anos-luz de diâmetro.
Por exemplo, a galáxia espiral nossa vizinha, a Galáxia de Andrómeda (M31), tem duas companheiras que são galáxias elípticas anãs. Hubble subdividiu as elípticas em classes de E0 a E7, de acordo com o seu grau de achatamento.
Por exemplo, a galáxia espiral nossa vizinha, a Galáxia de Andrómeda (M31), tem duas companheiras que são galáxias elípticas anãs. Hubble subdividiu as elípticas em classes de E0 a E7, de acordo com o seu grau de achatamento.
M87 (NGC 4486).
Galáxia elíptica do tipo E1, a 60 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Virgem.
Galáxia elíptica do tipo E1, a 60 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Virgem.
Espirais barradas:
As galáxias são classificadas de acordo com o esquema proposto por Edwin Powell Hubble. Este esquema separa as galáxias espirais em dois tipos: galáxias espirais regulares (S) e galáxias espiral-barradas (SB).
As galáxias espiral-barradas distinguem-se das restantes pelo facto de possuírem uma estrutura em barra que contempla muitas das estrelas que se encontram na proximidade do centro da galáxia. Nestas galáxias, os braços parecem girar, não em torno do núcleo, mas associadas ao movimento de rotação da barra de estrelas, gás e poeiras.
A razão da existência da barra que caracteriza este tipo de galáxias não é clara. Acredita-se, no entanto, que a barra seja a resposta do sistema a uma interacção gravitacional periódica, eventualmente devido à existência de uma galáxia companheira.
As galáxias espiral-barradas distinguem-se das restantes pelo facto de possuírem uma estrutura em barra que contempla muitas das estrelas que se encontram na proximidade do centro da galáxia. Nestas galáxias, os braços parecem girar, não em torno do núcleo, mas associadas ao movimento de rotação da barra de estrelas, gás e poeiras.
A razão da existência da barra que caracteriza este tipo de galáxias não é clara. Acredita-se, no entanto, que a barra seja a resposta do sistema a uma interacção gravitacional periódica, eventualmente devido à existência de uma galáxia companheira.
M58 (NGC 4579).
Galáxia espiral-barrada do tipo SBc, a 60 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Virgem.
Galáxia espiral-barrada do tipo SBc, a 60 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Virgem.
Irregulares:
Hubble classificou como galáxias irregulares aquelas que eram privadas de qualquer simetria circular ou rotacional, apresentando uma estrutura caótica ou irregular. Muitas irregulares parecem estar sofrendo atividade de formação estelar relativamente intensa, sua aparência sendo dominada por estrelas jovens brilhantes e nuvens de gás ionizado distribuídas irregularmente. Em contraste, observações na linha de 21 cm, que revela a distribuição do gás hidrogênio, mostra a existência de um disco de gás similar ao das galáxias espirais. As galáxias irregulares também lembram as espirais no seu conteúdo estelar, que inclui estrelas jovens e velhas.
Os dois exemplos mais conhecidos de galáxias irregulares são a Grande e a Pequena Nuvens de Magalhães, consideradas satélites da Via Láctea. Elas são visíveis a olho nu no Hemisfério Sul, e forma identificadas pelo navegador português Fernão de Magalhães em 1519. A massa da Grande Nuvem é da ordem de 6 × 109 massas solares, e sua distância da ordem de 176 mil anos-luz. A Pequena Nuvem é bastante alongada e menos massiva do que a Grande Nuvem e está a uma distância de 200 mil anos-luz.
Os dois exemplos mais conhecidos de galáxias irregulares são a Grande e a Pequena Nuvens de Magalhães, consideradas satélites da Via Láctea. Elas são visíveis a olho nu no Hemisfério Sul, e forma identificadas pelo navegador português Fernão de Magalhães em 1519. A massa da Grande Nuvem é da ordem de 6 × 109 massas solares, e sua distância da ordem de 176 mil anos-luz. A Pequena Nuvem é bastante alongada e menos massiva do que a Grande Nuvem e está a uma distância de 200 mil anos-luz.
Grande nuvem de magalhães
Fontes:
Nenhum comentário:
Postar um comentário